Polícia pede legalização de drogas
Fonte: Jornal do Brasil
> 16 / 10 / 2007
-
Na luta mundial contra o narcotráfico, uma das maiores autoridades policiais do Reino Unido pediu que todas as drogas - inclusive heroína e cocaína - sejam legalizadas e que o governo declare um fim à "falida" guerra contra os narcóticos ilegais.
De acordo com o jornal The Independent, de Londres, Richard Brunstrom, chefe policial do Norte do País de Gales, defendeu o fim da política britânica contra as drogas baseada na "proibição". Seus comentários vêm no momento em que o Parlamento se reúne, esta semana, para determinar qual será a estratégia de combate às drogas para os próximos 10 anos. As informações são do diário Jornal do Brasil.
Em sua análise radical - publicada na edição de ontem no jornal londrino - que apresentará à autoridade da polícia local, Brunstrom sugere que as drogas ilegais estão mais baratas e mais abundantes do que nunca.
O número de usuários disparou, enquanto a ocorrência de crimes ligados a drogas cresce. Segundo o policial, o império do narcotráfico se traduz num dos negócios mais lucrativos e fica atrás, apenas, da venda de petróleo.
"Se as políticas sobre drogas, no futuro, devem ser pragmáticas e não moralistas, motivadas pela ética e não pelo dogmatismo, então a atual estratégia de proibição terá de ser abandonada tanto por ser ineficaz quanto por ser imoral, e deve ser substituída por um sistema unificado, baseado em evidências (que incluam tabaco e álcool) e que se concentre na diminuição do dano que sofre a sociedade com isto", argumentará Brunstrom, de acordo com sua análise de 30 páginas intitulada Política para drogas, um olhar radical para frente.
O pedido, no entanto, dificilmente encontrará adesão entre os integrantes de Downing Street. Em discurso feito este ano, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, já fez questão de enfatizar a importância da batalha existente:
- Deixaremos bem claro que as drogas nunca serão descriminalizadas - disse Brown a companheiros do Partido Trabalhista.
Integrantes do Partido Conservador já mostraram sinais de rejeição à proposta do chefe policial. Para David Davis, ministro paralelo do Interior, a criação de uma polícia de fronteira no Reino Unido para barrar a entrada das drogas e a expansão de centros de reabilitação para dependentes químicos seriam políticas mais eficazes.
- Poderíamos ter mais policiais na rua para deter os traficantes de droga e aumentar a capacidade nas prisões - acrescentou Davis.
Em 2004, na Escócia, cerca de 13 mil pessoas morreram por causa do tabaco. Mais de 2 mil morreram por problemas ligados ao alcoolismo, e outras 350, pelo uso de drogas ilegais.
No Reino Unido, a pena máxima para posse de drogas ilegais é de 14 anos. Já aqueles que as fornecem estão sujeitos à prisão perpétua.
Fonte: Jornal do Brasil
> 16 / 10 / 2007
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Na luta mundial contra o narcotráfico, uma das maiores autoridades policiais do Reino Unido pediu que todas as drogas - inclusive heroína e cocaína - sejam legalizadas e que o governo declare um fim à "falida" guerra contra os narcóticos ilegais.
De acordo com o jornal The Independent, de Londres, Richard Brunstrom, chefe policial do Norte do País de Gales, defendeu o fim da política britânica contra as drogas baseada na "proibição". Seus comentários vêm no momento em que o Parlamento se reúne, esta semana, para determinar qual será a estratégia de combate às drogas para os próximos 10 anos. As informações são do diário Jornal do Brasil.
Em sua análise radical - publicada na edição de ontem no jornal londrino - que apresentará à autoridade da polícia local, Brunstrom sugere que as drogas ilegais estão mais baratas e mais abundantes do que nunca.
O número de usuários disparou, enquanto a ocorrência de crimes ligados a drogas cresce. Segundo o policial, o império do narcotráfico se traduz num dos negócios mais lucrativos e fica atrás, apenas, da venda de petróleo.
"Se as políticas sobre drogas, no futuro, devem ser pragmáticas e não moralistas, motivadas pela ética e não pelo dogmatismo, então a atual estratégia de proibição terá de ser abandonada tanto por ser ineficaz quanto por ser imoral, e deve ser substituída por um sistema unificado, baseado em evidências (que incluam tabaco e álcool) e que se concentre na diminuição do dano que sofre a sociedade com isto", argumentará Brunstrom, de acordo com sua análise de 30 páginas intitulada Política para drogas, um olhar radical para frente.
O pedido, no entanto, dificilmente encontrará adesão entre os integrantes de Downing Street. Em discurso feito este ano, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, já fez questão de enfatizar a importância da batalha existente:
- Deixaremos bem claro que as drogas nunca serão descriminalizadas - disse Brown a companheiros do Partido Trabalhista.
Integrantes do Partido Conservador já mostraram sinais de rejeição à proposta do chefe policial. Para David Davis, ministro paralelo do Interior, a criação de uma polícia de fronteira no Reino Unido para barrar a entrada das drogas e a expansão de centros de reabilitação para dependentes químicos seriam políticas mais eficazes.
- Poderíamos ter mais policiais na rua para deter os traficantes de droga e aumentar a capacidade nas prisões - acrescentou Davis.
Em 2004, na Escócia, cerca de 13 mil pessoas morreram por causa do tabaco. Mais de 2 mil morreram por problemas ligados ao alcoolismo, e outras 350, pelo uso de drogas ilegais.
No Reino Unido, a pena máxima para posse de drogas ilegais é de 14 anos. Já aqueles que as fornecem estão sujeitos à prisão perpétua.
Um comentário:
Owww, libera a maconha, já que cigarro e álcool são liberados.
Depois libera o resto, quando não tiver mais moral.
Babaca.
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