sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Amazônia para os americanos







Estou eu aqui publicando minha segunda matéria (com minha ilustração-charge, feita por mim no paint), desta vez para falar, como o título já menciona sobre a internacionalização da Floresta Amazônia, me estimulei devido a um e-mail que recebi se bem q não vou escrever quase nada, vou passar a mensagem para vocês (afinal, não são todos os dias que vemos um brasileiro metendo o pau nesses nojentos).
O e-mail fala da resposta q um ex-ministro da educação do Brasil falou em um debate em uma universidade nos “US and A”, quando lhe perguntaram o que ele achava o sobre a internacionalização da Amazônia e não queriam uma resposta como brasileiro, mas sim como HUMANISTA. Vejamos sua resposta:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!
Concordo plenamente com o que ele diz, e acho mais, acho que se nós não cuidamos bem da floresta, não é internacionalizando que ela passará a ser bem cuidada, só irão destruí-la mais rápido como fizeram com a Antártida, se não tivessem tomado medidas serias lá, hoje estaria acabada. Então, nunca desistamos de lutar pela nossa maior floresta, tenhamos consciência do seu valor e briguemos como um todo para que não a tomem de nós.
Logicamente esse fato não foi publicado, e era o que justamente pedia o e-mail, então aí está.

Ispinafri

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Guajiru



Sem mais demora, vou postar minha primeira “matéria”. Algo bem simples; vou começar no rasinho, para que não me afogue nesta merda que está nossa sociedade. E vejam que incrível... Trata-se de um ELOGIO!


Estava eu numa famigerada reunião de condecoração (puts!) de presidente de sala (que no caso sou eu o infeliz; me pergunto até onde vai minha paciência, e como eu me meto nessas coisas, talvez tenha me “candidatado” na ingenuidade que pudesse fazer daquela sala um lugar melhor de se viver! Sempre há esperança e enquanto não conhecer o fundo do poço estamos na luta) que mais parecia um anuário da prepotência escolar. Enfim, quando pensava que a noite estava perdida sobe ao auditório uma mulher que salvaria aquela reunião (que tinha como único consolo uma boca livre no final, talvez por isso eu tenha ido...).

O nome dela era Rita, chefe e coordenadora da Guajiru, projeto interessantíssimo que tem como objetivo proteger a vida marinha, em especial as tartarugas de pente, que estão ameaçadas de extinção (e agora um miserável deve estar pensando: “Porra, mais um fanático ambientalista!”; tudo bem, então deixa o planeta morrer mesmo, num faz falta...). Ela apresentou o “espírito” do projeto e todas ou as mais importantes realizações que o grupo já havia possibilitado.

A Guajiru há muitos anos vem trabalhando na costa de João Pessoa e é responsável pela sobrevivência de milhares de tartarugas. Através de inspeções diárias em 7 km de costa da cidade, limpando a praia, localizando e protegendo ninhos, curando e reabilitando tartarugas feridas, esse grupo assume um papel fundamental no ciclo de vida desses animais.

Devido à proporção atual do projeto, eles têm a necessidade de criar uma sede oficial, já que a atual funciona em um bar. Conseguiram a licença de uso de uma praça abandonada e que se tornava ponto de encontro de casais (dinheiro pra motel ta difícil hein?), drogados, marginais, entre outros, e projetaram a revitalização do lugar e construção de um ambiente que beneficiará toda a comunidade local (lógico que só será útil a quem procurar).

Obviamente, sempre que se tem alguém querendo mudar algo para beneficio de uma maioria, há um grupo que é contra. E no caso do Guajiru não foi diferente. Por mais incrível que pareça, houve pessoas contrárias ao projeto (será que foram os casais “loucamente apaixonados?”) não se sabe com que argumentos... Mas por causa delas, o projeto foi atrasado; acredito que por pouco tempo, já que Rita e seus colaboradores estão fazendo um forte movimento de conscientização junto à população.

O projeto já ganhou tanto “status” que acabou aparecendo no Fantástico, denunciando os efeitos do aquecimento global. Devido ao calor os ovos estão cozinhando e os que sobram há predominância de fêmeas (já que o sexo das tartarugas é definido pelo calor).

O grupo ainda tem que “conviver” com a ignorância de pessoas irracionais que chegaram a fazer tiro ao alvo em um orelhão com os ovos das tartarugas, com o perigo (como foi o caso da Rita que foi perseguida quando fazia uma inspeção noturna), com roubos de ovos e até com ameaças. E por todo este esforço tremendo e tamanha força de vontade vocês estão de parabéns por fazerem um trabalho NÃO REMUNERADO (a Guajiru é uma organização não governamental) tão honroso e de vital importância para a natureza e conseqüentemente para todos nós.



Vale lembrar que ninhos de tartarugas da espécie pente em praias URBANAS só existe na Paraíba, então da para sentir a importância do Projeto Tartarugas Urbanas mantido pela Guajiru.







lol

domingo, 5 de agosto de 2007

A vitória da classe média






Em poucos meses no rio de janeiro morrem centenas de pessoas, pessoas da classe média e da classe pobre. Opa! Gente da classe média morrendo! Caramba! A violência esta invadindo a casa da classe média! Ah! Mas tudo bem, a classe media "tem inteligência" e sabe combater quando esse mal se mete com eles, (-"Fique na sua, não se meta comigo!"), ótimo, quando ela sai gentilmente das casas, tudo volta ao normal: morrem centenas da classe pobre, a violência foi vencida... ...Bem, eh isso que acontece, a classe média está tranquila em nosso país, é assim com os seres humanos, se estão bem, ficam nesse mundo autoenganando-se de que nao há problemas a serem resolvidos, esse egoísmo é a causa da situação deplorável que nosso pais se encontra... se não se tocaram, quem move esse país eh a classe média, ela paga os impostos e movimenta DINHEIRO, portanto, é quem mais tem VOZ para reclamar e exigir as melhorias necessárias, caso um pobre se revolte, exija seus DIREITOS(que é muito dificil, afinal, ele tem educação? sabe o que significa "direito"? E se tem educação, vai ser pobre?! Que nada! Vai ser igual a todo classemediano, comprar um carro, uma casa e relaxar aproveitando o que a vida tem a oferecer), logicamente não lhe darão ouvidos(não desestimulando essa classe, mas estude), é um em um milhão. E agora? Como disse a professora de história: (em uma escola particular) "Para resolver o problema da escola pública, vocês precisam sair daqui e irem estudar lá, só assim ela vai melhorar". Pois é, vamos agora todos lutar pelo pobre!!! Sentiu algo estranho? Não deveria, é isso que você tem que fazer, a mudança começa em cada um de nós, não espere por outros, pela sociedade, comece a fazer o que está ao seu alcance, comprou uma lasanha estragada no supermercado?(- "Ah! ela custa dois reais, deixa pra lá!")Exija uma nova, são pequenas ações que podem nos livrar desse descaso, pense bem, o supermercado vai tomar mais cuidado. Há meios de melhorar sem ir estudar na escola pública, ou se mudar para uma favela, ou acabar seu plano de saúde e ir aos hospitais públicos, claro! Que tal começar votando certo? Não pensar em suas vantagens? No governo atual, nunca a economia fora tão próspera, melhoria para a classe média obviamente, além do voto, interessante tb, seria cobrar ao extremo dos ladrões(entenda, não estou chamando todos os políticos de ladrões, foi apenas um vício de linguagem), ops, políticos, até os já erroneamente eleitos, afinal, ainda está em tempo de tomates e ovos.


Ispinafri

sábado, 4 de agosto de 2007

ORGULHO?!

Presenciamos a cada novo evento do esporte, uma onda de Patriotismo em cada brasileiro. Falsidade ou Ignorância? Será que só vale a pena ser brasileiro quando temos uma medalha no peito ou um troféu nas mãos? O orgulho verde e amarelo não está estampado nas ruas, nem nos corações, está estampado para o mundo, que pode ate acreditar que temos orgulho do nosso país, mas será que realmente temos?
A cada eleição presenciamos uma pequena batalha entre uma sociedade que não quer mudança, mas uma defesa dos seus interesses. Há como ter orgulho de ser brasileiro se elegemos alguém que defende os interesses de uma maioria rica ao invés de elegermos aqueles que querem um lugar melhor para todos viverem? O que é o orgulho de um brasileiro? Ter o melhor futebol do mundo, realizar Jogos Pan-americanos na cidade maravilhosa, ou ter uma péssima distribuição de renda, e ver a cada dia mortes e mais mortes de uma violência que nós geramos?
Nós geramos? SIM, nós, cada uma de nós gera essa violência quando com nosso egoísmo estamos lutando pelos nossos interesses e criticamos aqueles que querem ajudar os mais pobres. Geramos a violência quando criticamos crianças de ruas que pedem dinheiro para se alimentar. “Mas eles se drogam, e acabam com a vida”. Sim, elas fazem isso, mas alguém já se perguntou por que? Elas se drogam para fugir da realidade, uma realidade injusta, um pai que as bate quando chega em casa sem conseguir um emprego, de uma mãe que fica bêbada por que não consegue alimentá-los. São inumeráveis problemas que as crianças, principalmente as das grandes cidades, estão sofrendo enquanto você lê esse texto. Pergunte a si mesmo, se você tivesse ainda entre seis e oito anos, sem entender o que esta acontecendo, se ficaria em casa, apanhando, vendo as pessoas que ama se auto flagelando, ou se sairia às ruas, e se drogariam para esquecer. O mais fácil, ou o mais difícil? Uma escolha obvia, entre se marginalizar ou morrer apanhando.
Será que você, que aplaudiu cada medalha do Brasil no ultimo Pan pode fazer alguma coisa? Claro que pode, convencer mais e mais pessoas a não olharem só para o próprio umbigo, mas ao seu redor, e perceber o quão injustos estamos sendo com as crianças que construíram o futuro dos seus filhos. O sistema é ruim? É, é péssimo, mas nós fazemos parte desse sistema, e somos os responsáveis por mudar. Somos nós que temos que ir as ruas e questionar a má distribuição de renda, as obras publicas atrasadas, um dinheiro que vem, mas ninguém vê.
Nós, BRASILEIROS, temos que lutar pelo que é certo, e mais à frente poderemos gritar até cair que “Somos brasileiros, com muito orgulho e com muito amor”, porque fomos nós que construímos isso, fomos nós, com perseverança e destemidos que conseguimos fazer o Brasil ir sempre em frente, não só economicamente, mas socialmente, um país melhor para se viver, para se admirar, para se ter referencia, para se ORGULHAR.
Deixemos a falsidade e a ignorância de lado. Escolarizemos os jovens, apoiamos os velhos, ajudamos os adultos, e lutemos por algo que pode ser melhor, justo, e grande. Lutemos por uma referencia no exterior que não seja o samba, o futebol ou mesmo bunda grande, mas que seja uma vida melhor, uma analfabetismo zero, menos morte, mais saúde... e coisas que não são impossíveis, e só depende de você fazer ser fácil.

Kilgueri ;D

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Fenômeno Literário ou de vendas?




Dez anos se passaram. Uma história sofrida, comovente, e bilionária. JK Rowling lança seu ultimo livro de uma serie de sete e Harry Potter and the Deathly Hallows causa euforia antes mesmo de chegar as prateleiras. A questão agora é: o que fazer? O que ler? Será que vou conseguir ler algum outro romance ou livro que prenda minha atenção como o bruxinho fez?
Essa é a perguntas que alguns fãs fazem, e pelo visto, uma boa maioria já sabe a resposta. Segunda uma pesquisa feita pelo governo americano e publicada na Folha [22 de Julho] um grande numero de leitores do bruxinho largam o computador para acompanharem a saga, mas depois que terminam de ler seus livros, voltam aos seus afazeres na Internet. E surge a pergunta: Será Harry Potter um fenômeno literário ou vendas?
Para os fãs que se dizem depressivos depois do fim da saga, Harry é mais do que um fenômeno de vendas, mais do que um fenômeno literário, é um fenômeno inominável, que mexe com o coração e a mente, e que “é preciso desenvolvimento intelectual” para se compreender a “verdadeira história”. Tira-se daí a conclusão que uma população de 325 milhões tem tal desenvolvimento intelectual, e talvez uma outra população, quase tão numerosa quanto a Potteriana não tenha, afinal de contas já andam se julgando as pessoas não só pelo que lêem, mas se lêem o bruxinho da testa rachada ou não.
Poucos leitores assíduos do mago dizem que continuaram a ler outras coisas, já a outra parte afirma que ler outros livros não faz mais sentido já que afirmam que nenhum deles se compara a serie. O mundo parece ter se dividido entre os que apóiam o rompimento com a leitura após o termino de Harry Potter, e os que simplesmente crucificam os que farão isso.
Será que vale a pena julgar? Temos ou não o direito de escolher o que ler, se ler, e como ler? Por que não deixar de influenciar as leituras alheias e cuidar da sua própria? Seria Harry Potter tão importante que merecesse a atenção ate daqueles que não o lêem? Faça-se essas perguntas, e veja se é plausível continuar com uma discussão que como tudo no Brasil termine em Pizza.
Kilgueri ;D