domingo, 4 de novembro de 2007

Filhos da Humanidade

O Messias - A Chegada do Salvador...

sábado, 20 de outubro de 2007

Seminário Anual Das Discussões Eternas : Legalização das drogas

Polícia pede legalização de drogas

Fonte: Jornal do Brasil

> 16 / 10 / 2007

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Na luta mundial contra o narcotráfico, uma das maiores autoridades policiais do Reino Unido pediu que todas as drogas - inclusive heroína e cocaína - sejam legalizadas e que o governo declare um fim à "falida" guerra contra os narcóticos ilegais.
De acordo com o jornal The Independent, de Londres, Richard Brunstrom, chefe policial do Norte do País de Gales, defendeu o fim da política britânica contra as drogas baseada na "proibição". Seus comentários vêm no momento em que o Parlamento se reúne, esta semana, para determinar qual será a estratégia de combate às drogas para os próximos 10 anos. As informações são do diário Jornal do Brasil.

Em sua análise radical - publicada na edição de ontem no jornal londrino - que apresentará à autoridade da polícia local, Brunstrom sugere que as drogas ilegais estão mais baratas e mais abundantes do que nunca.

O número de usuários disparou, enquanto a ocorrência de crimes ligados a drogas cresce. Segundo o policial, o império do narcotráfico se traduz num dos negócios mais lucrativos e fica atrás, apenas, da venda de petróleo.

"Se as políticas sobre drogas, no futuro, devem ser pragmáticas e não moralistas, motivadas pela ética e não pelo dogmatismo, então a atual estratégia de proibição terá de ser abandonada tanto por ser ineficaz quanto por ser imoral, e deve ser substituída por um sistema unificado, baseado em evidências (que incluam tabaco e álcool) e que se concentre na diminuição do dano que sofre a sociedade com isto", argumentará Brunstrom, de acordo com sua análise de 30 páginas intitulada Política para drogas, um olhar radical para frente.

O pedido, no entanto, dificilmente encontrará adesão entre os integrantes de Downing Street. Em discurso feito este ano, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, já fez questão de enfatizar a importância da batalha existente:

- Deixaremos bem claro que as drogas nunca serão descriminalizadas - disse Brown a companheiros do Partido Trabalhista.

Integrantes do Partido Conservador já mostraram sinais de rejeição à proposta do chefe policial. Para David Davis, ministro paralelo do Interior, a criação de uma polícia de fronteira no Reino Unido para barrar a entrada das drogas e a expansão de centros de reabilitação para dependentes químicos seriam políticas mais eficazes.

- Poderíamos ter mais policiais na rua para deter os traficantes de droga e aumentar a capacidade nas prisões - acrescentou Davis.

Em 2004, na Escócia, cerca de 13 mil pessoas morreram por causa do tabaco. Mais de 2 mil morreram por problemas ligados ao alcoolismo, e outras 350, pelo uso de drogas ilegais.

No Reino Unido, a pena máxima para posse de drogas ilegais é de 14 anos. Já aqueles que as fornecem estão sujeitos à prisão perpétua.

Seminário Anual Das Discussões Eternas : Legalização das drogas

O TRÁFICO SE FORTALECE

Para começar vamos deixar as ideologias exageradas de lado. Temos que ser racionais, não moralistas. Talvez fosse menos doloroso se toda mudança fosse fácil, mas não é. Uma mudança deste tipo gera polêmica, e no Brasil mais ainda, já que se trata de um país teoricamente religioso, algo que acho altamente hipócrita, que muitos dos que se dizem de “deus” são um bando de falsos moralistas. Mas que se inicie as matérias com uma informação mais substancial.


• O ativista Al Giordano alerta que a política antidrogas brasileira, inspirada nos EUA, é ineficaz e agrava a questão da violência •


Por Walter Fanganiello Maierovitch, Carta Capital


As Nações Unidas elegeram 26 de junho como o dia destinado à conscientização sobre o fenômeno representado pelas drogas proibidas. Nesse dia, cada Estado membro da Organização das Nações Unidas (ONU) refletiria sobre suas realizações nos campos do tratamento aos usuários e nas ações voltadas às reduções da demanda e da oferta de drogas.


Uma retrospectiva serve para demonstrar o insucesso da ONU nesse campo. Em junho de 1998, a Organização promoveu uma conturbada Assembléia Especial, com o objetivo de promover uma estratégia baseada no slogan A Drug Free World – We Can Do It (Um Mundo Livre das Drogas, Nós Podemos Construir). Até agora, a lavagem do dinheiro da droga, nos sistemas bancário e financeiro internacionais, subiu, no ano passado, de US$ 100 bilhões para US$ 400 bilhões. Evidentemente, esse fortalecimento da economia aumenta a oferta.


Passados cinco anos da referida Assembléia, seus resultados foram analisados em Viena, no período de 14 a 17 de abril passado. Resultado: a ONU fracassou ao tentar impor aos países uma única linha política, que foi inspirada no modelo norte-americano. Como conseqüência, o estabelecido nas Convenções foi deixado de lado por diversos países. Eles resolveram buscar o seu próprio caminho e obtiveram melhores resultados quando se livraram da influência norte-americana.


No momento, os especialistas procuram apontar saídas para as Nações Unidas. E as tendências reformista, moderada e conservadora promovem debates intensos e procuram difundir suas idéias. No Brasil, há pouco mais de um mês, surgiu uma representação da Narco News (www.narconews.com/pt.html), de posições abertamente antiproibicionistas, e que conta com 3 milhões de visitantes/mês. CartaCapital, em razão dessa novidade no Brasil, entrevistou o diretor-responsável pela Narco News, o ativista Al Giordano, que é norte-americano.


CartaCapital: O que é a Narco News?
Al Giordano: A Narco News é mundial. Comecei esse projeto no ano 2000, sou jornalista desde os anos 80, tendo trabalhado no Washington Post, no American Journal Review. Durante anos trabalhei no Boston Times, que já ganhou o Prêmio Pulitzer. Atualmente, moro no México. Fiquei um ano nas comunidades de Chiapas, nas comunidades indígenas de lá, que são as bases de apoio dos zapatistas. Lá pensei e escrevi muito.


CC: Qual é a posição da Narco News?
AG: A Narco News tem uma posição fortemente antiprotecionista, estamos a favor da legalização e regulação das drogas para tirar a parte criminal disso, como aconteceu com o álcool no meu próprio país. Os Estados Unidos, em 1933, voltaram a legalizar as bebidas alcoólicas e acabaram com as máfias das bebidas.


CC: O que o senhor acha da política brasileira de drogas e da lei brasileira de criminalização ao portador de drogas para uso próprio?
AG: Primeiro, o problema com a política brasileira das drogas é que nós, os gringos, retiramos o direito democrático dos brasileiros para decidi-la. É uma política impulsionada por Washington. Minha posição é muito simples e pró-democracia, ou seja, a decisão deve ser brasileira e para os brasileiros. Os brasileiros precisam formular uma política que sirva aos seus interesses. Eu, Alberto Giordano, nascido em Nova York, não vou decidir essa política. Mas minha equipe e eu vamos dar informações, mostrar experiências e denunciar interesses. Temos 26 jornalistas de toda a América. No Brasil, a brasileira Adriana Veloso cuida da Narco News.


CC: Como foi o encontro que a Narco News realizou, em abril, no México?
AG: Foi o primeiro encontro em favor da legalização das drogas de toda a América Latina, com gente da Colômbia, Bolívia, Venezuela, Argentina, do Peru e, é claro, do Brasil. Também muitos do México, dos Estados Unidos, do Canadá e da Europa, mas o primeiro encontro de maioria latino-americana. Desse encontro produziu-se algum documento que está na íntegra na Narco News.


CC: O que o senhor achou das declarações do secretário e ex-governador Garotinho no sentido de jogar a culpa da violência e da escalada do crime organizado no usuário de drogas?
AG: É um discurso muito fascista. É um discurso como se tivesse um roteirista da embaixada gringa. É o mesmo discurso que fez W. Bush. Logo depois do 11 de setembro, W. Bush usou os anúncios do Superbowl norte-americano, veiculados na televisão nacionalmente, dizendo: "Se você fuma maconha, está apoiando terroristas, seqüestros, violência, caos". Não sei se Garotinho sabe que está sendo manipulado pela embaixada nesse assunto. Recentemente, o governo gringo informou que vai retirar esses anúncios da televisão. Por quê? Porque suas pesquisas de marketing lhe mostraram que essa campanha tornou as drogas mais populares entre os jovens. Os jovens estão dizendo: "Vou fumar maconha e ser como Bin Laden". Esse discurso é demagógico, equivocado e mentiroso. Garotinho vai aprender isso de uma maneira muito dura, porque está muito equivocado agora. Ademais, está piorando a situação do Rio de Janeiro com sua tática de guerra total nas favelas e tudo isso. Isso só vai fazer o narcotráfico armar-se mais, comprar mais armas, mais fuzis, para fazer uma defesa mais forte e uma ofensiva mais forte, como vemos agora. Essa política está matando o turismo. As únicas notícias que saem hoje nos Estados Unidos e na Europa sobre o Rio tratam de ônibus queimando e dessa pobrezinha da (universidade) Estácio de Sá, que saiu do coma. Isso está espantando os turistas e o governo é que está fazendo o terror nesse sentido.


CC: E com relação a outra declaração de Garotinho, no sentido de que ele não poderia, de imediato, atuar em cima dos narcotraficantes, porque os usuários, os dependentes químicos, entrariam em crise de abstinência no Rio de Janeiro?
AG: Isso faz parte do grande mito sobre o homem e a mulher pobres nas classes média e alta. Foi sempre um discurso classista de que o pobre é naturalmente criminoso. Isso não é o que eu vejo, o que vejo é quem está trabalhando nos restaurantes, quem está limpando as ruas, dirigindo os ônibus e táxis, são trabalhadores, é gente pobre, trabalhadores honestos. Esses não são viciados loucos, são pessoas dignas. Mas o discurso de Garotinho é para demonizar não só o criminoso, mas uma classe que é maioria.


CC: Por que os governos norte-americanos, desde Nixon para cá, com a exceção de Carter (vamos fazer justiça), investem tanto na proibição? Existe algum interesse econômico, hegemônico, intervencionista, e a droga é usada como fachada?
AG: Durante os anos 60, durante a época de Nixon, a prioridade era controlar a comunidade negra urbana, em pura rebelião depois do assassinato de Martin Luther King. Apareceram os Panteras Negras e grupos muito radicais em todas as cidades dos Estados Unidos. A guerra da droga era um pretexto para fazer pressão na cidade. Nixon usou uma estratégia (isso está totalmente documentado) das drogas. Usou mal, mas foi brilhante. Fechou a fronteira do México à maconha e a própria CIA foi trazendo ópio do Vietnã, inundando as ruas dos negros com heroína, o que deu início à epidemia de heroína nos Estados Unidos. Com esse pretexto, fizeram a repressão contra um crime que o próprio governo criou e, com isso, conseguiram, é claro, controlar os movimentos sociais. Segundo, alguém em Washington teve uma idéia muito brilhante, mas aplicou mal também. Isso pode ser um pretexto não só para controlar os pobres dos Estados Unidos, mas também para controlar países vizinhos como o México, a América Latina toda, um grande pretexto para invadir.


CC: E o que mais o senhor verifica nessa radiografia de interesses?
AG: Já chegamos à terceira fase. Primeira fase: guerra contra as drogas como pretexto de controle social dentro dos Estados Unidos. Segunda fase: guerra contra as drogas como pretexto de controle social em toda a América Latina. Estamos agora na terceira fase. O que aconteceu nela é que o narcotráfico floresceu com a cocaína. Então, o que fazer com tantos bilhões de dólares, o que fazer com tanto dinheiro sem ser apreendido? Começaram a explorar a indústria da lavagem de dinheiro, dos ativos. Esse é o processo em que o ganho de dinheiro ilegal é convertido para parecer como legal, para evitar impostos ou talvez pagar impostos para parecer legal. O Observatório Geopolítico das Drogas da França estima que, dos bilhões de dólares ganhos a cada ano com drogas ilegais, 80% vão para os banqueiros e para os que lavam dinheiro como intermediários. A maioria é de banqueiros norte-americanos e europeus. Esse dinheirão inundou a economia norte-americana. Nós publicamos na Narco News um trabalho de uma ex-subsecretária da Fazenda, no primeiro governo de Bush pai, Kathleen Norstenfist, que se chama Narcodólares para Principiantes. Em sua análise, a Bolsa de Valores de Nova York e o sistema bancário nos Estados Unidos dependem do dinheiro da droga tanto quanto o viciado depende da droga. Já é um pouco o que diz Garotinho: o que aconteceria se o drogado, de repente, não tivesse droga? Não se aplica ao drogado, mas, talvez, aplica-se ao banqueiro: o que aconteceria com a Bolsa de Valores americana se não tivesse esse grande fluxo de capital que vem da droga? Os Estados Unidos já não produzem.


CC: Não produzem drogas...
AG: Exato. Eles só produzem armas, tabaco, filmes e televisão. Tudo o mais da economia é importado. As drogas são um apoio artificial à economia. Os banqueiros sabem disso. Para ser congressista nos Estados Unidos, seja deputado ou senador, são necessários milhões de dólares para comprar anúncios na televisão, que não são grátis como em outros países: têm de pagar. Se você ou eu queremos ser congressistas, temos de ser supermilionários ou temos de nos vender aos supermilionários. Por exemplo, quando o Banamex me processou e perdeu, contratou um escritório de advogados em Washington chamado Eckingold. Esse escritório lobista em Washington, o terceiro maior do mundo, por um lado dá dinheiro aos democratas e por outro dá aos republicanos. É sem ideologia alguma e os congressistas são iguais a viciados por esse dinheiro. Agora já não temos democracia nos Estados Unidos, todos os poderes econômicos são parte dessa máfia. Por isso, W. Bush pôde tirar de Al Gore a eleição. E nem Gore protestou sobre isso, porque o dinheiro atrás de Gore era igual ao dinheiro atrás de Bush.


CC: Eu gostaria de saber algumas coisas sobre o documento de reação, elaborado na Assembléia da ONU, em junho 1998, que foi assinado, à época, pelo nosso atual presidente, Lula.
AG: Esse documento era curto, mas muito claro. Está no nosso site. Diz: a guerra das drogas e a política proibicionista são piores que os efeitos das drogas. Arruinaram a paz, a tranqüilidade, causaram muita violência, tiveram efeitos sobre a saúde pública e a saúde dos jovens, foram pretextos contra a democracia, e é por isso que há que se fazer uma nova política que não seja proibicionista.


CC: Fora Lula e o ex-secretário-geral das Nações Unidas, assinou esse documento o megaespeculador George Soros. Como é essa posição de Soros a respeito da liberação das drogas?
AG: Ele é o fundador de vários esforços para acabar com a política proibicionista, claramente atrás de políticas de redução de danos e atrás de muitas organizações que apóiam a legalização. Ele financia uma organização que se chama Tait, que dá bolsas de estudo e financia pesquisas sobre drogas.


CC: O que o senhor acha da presença da Drug Enforcement Administration agência (DEA), norte-americana de combate às drogas, e da CIA no Brasil? A DEA chegou ao Brasil com a ditadura militar.
AG: Isso é muito interessante. O Brasil não é país produtor. Colômbia, Bolívia e Peru são países produtores da folha de coca, e a Colômbia mais e mais de ópio. Mas o Brasil, não. O que faz a DEA aqui? A DEA não está aqui para impedir a colheita e confecção de drogas, está aqui para comprar polícias e militares e construir uma máquina de pressão para impedir uma política democrática, está aqui como uma força invasora, está aqui tentando exercer pressões políticas. Esse é o seu trabalho. O trabalho da DEA está relacionado à verificação dos países que cultivam coca e papoula e produzem cocaína e heroína, o que não é o caso do Brasil. As drogas que chegam aos EUA saem da Colômbia, do Equador e do Peru via Pacífico e Caribe, passando pelo México, e o Brasil está fora dessa rota. É diferente do interesse europeu, pois o Brasil é corredor de escoamento da droga que vai para lá. Ou seja, não há justificativa para a presença da DEA e da CIA aqui.
Natan

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Seminário Anual Das Discussões Eternas

Seguinte, Vou abrir aqui no blog um lugar para debater alguns temas polêmicos. É isso ai! Iminência também é responsabilidade social! Para começar sem enrolação :

LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS

Minha opinião a respeito da legalização das drogas: Sou a favor! Com algumas condições. E aí que está o problema: provavelmente não serão efetivadas. O Brasil não tem preparação para ser pioneiro numa questão tão polêmica quanto esta. Seria preciso uma adoção de medidas sociais que ajudassem os mais marginalizados, iríamos precisar de uma polícia honesta e eficiente, enfim, um governo que todos prometem e desde da instauração da república não se fez valer.
Por enquanto eu vou parando, primeiro porque amanhã eu tenho prova e tenho que estudar, segundo porque quero que as pessoas comecem a dizer o que pensam (às vezes eu caio na real e vejo como sou patético em ter a esperança de que alguém vai vim aqui falar algo). Mas enfim, a discussão está aberta!
Mais uma coisa! Não se preocupem, vai chover de matéria aqui sobre o assunto. Não só nossas, mas também as que ganham destaque a nível nacional. Até lá!

Natan

domingo, 14 de outubro de 2007

Esquecendo o que era pra fazer


Um chaveiro que so faz chaves pra si mesmo;
e deixa pessoas que precisam de seu serviço na mão.
Um médico que estudou só para se curar de suas doenças;
esquecendo dos que precisam dele.
Um historiador que descobre coisas e guarda pra si;
deixando o mundo inteiro sem saber de coisas talvez muito importantes.
Um músico que só toca e canta pra si;
Um arquiteto q só constrói casas pra si;
Um policial que so defende a si mesmo;
Um escritor que so escreve livros para ele mesmo ler;
Um marceneiro que pega o material dos clientes e faz móveis para ele mesmo...
...estranho tudo isso não? Sem noção não é?! que tal esse:
Uns muitos deputaods que esquecem seu papel para ficar disputando quem manda no país;
esquecendo milhões de pessoas que precisam de amparo.
Sem noção também? Olha esse outro:
Milhões de pessoas são roubadas;
acham uma vergonha e terminha de assistir ao jornal esperando a novela.


Ispinafri

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Filhos da Humanidade

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Tirinhas no Iminência


Gente, andei meio sumido... vida de estudante é meio corrida (mentira) e eu ando sem tempo (mentira de novo), mas bem, deixemos de falsidades e vamos ao que interessa, porque ficar tentado arranjar desculpa para minha ausência não leva a nada.

A novidade é a seguinte: a partir desta semana irei postar "periodicamente" tirinhas, e imagens em geral sobre qualquer coisa que me chame a atenção. Se serão críticas, ou meramente humor pelo humor, não posso ter certeza. Mas a primeira já está ai. Sintão-se a vontade para elogiar, xingar, blasfemar... enfim, FAÇAM algo!

Kips

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Amazônia para os americanos







Estou eu aqui publicando minha segunda matéria (com minha ilustração-charge, feita por mim no paint), desta vez para falar, como o título já menciona sobre a internacionalização da Floresta Amazônia, me estimulei devido a um e-mail que recebi se bem q não vou escrever quase nada, vou passar a mensagem para vocês (afinal, não são todos os dias que vemos um brasileiro metendo o pau nesses nojentos).
O e-mail fala da resposta q um ex-ministro da educação do Brasil falou em um debate em uma universidade nos “US and A”, quando lhe perguntaram o que ele achava o sobre a internacionalização da Amazônia e não queriam uma resposta como brasileiro, mas sim como HUMANISTA. Vejamos sua resposta:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!
Concordo plenamente com o que ele diz, e acho mais, acho que se nós não cuidamos bem da floresta, não é internacionalizando que ela passará a ser bem cuidada, só irão destruí-la mais rápido como fizeram com a Antártida, se não tivessem tomado medidas serias lá, hoje estaria acabada. Então, nunca desistamos de lutar pela nossa maior floresta, tenhamos consciência do seu valor e briguemos como um todo para que não a tomem de nós.
Logicamente esse fato não foi publicado, e era o que justamente pedia o e-mail, então aí está.

Ispinafri

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Guajiru



Sem mais demora, vou postar minha primeira “matéria”. Algo bem simples; vou começar no rasinho, para que não me afogue nesta merda que está nossa sociedade. E vejam que incrível... Trata-se de um ELOGIO!


Estava eu numa famigerada reunião de condecoração (puts!) de presidente de sala (que no caso sou eu o infeliz; me pergunto até onde vai minha paciência, e como eu me meto nessas coisas, talvez tenha me “candidatado” na ingenuidade que pudesse fazer daquela sala um lugar melhor de se viver! Sempre há esperança e enquanto não conhecer o fundo do poço estamos na luta) que mais parecia um anuário da prepotência escolar. Enfim, quando pensava que a noite estava perdida sobe ao auditório uma mulher que salvaria aquela reunião (que tinha como único consolo uma boca livre no final, talvez por isso eu tenha ido...).

O nome dela era Rita, chefe e coordenadora da Guajiru, projeto interessantíssimo que tem como objetivo proteger a vida marinha, em especial as tartarugas de pente, que estão ameaçadas de extinção (e agora um miserável deve estar pensando: “Porra, mais um fanático ambientalista!”; tudo bem, então deixa o planeta morrer mesmo, num faz falta...). Ela apresentou o “espírito” do projeto e todas ou as mais importantes realizações que o grupo já havia possibilitado.

A Guajiru há muitos anos vem trabalhando na costa de João Pessoa e é responsável pela sobrevivência de milhares de tartarugas. Através de inspeções diárias em 7 km de costa da cidade, limpando a praia, localizando e protegendo ninhos, curando e reabilitando tartarugas feridas, esse grupo assume um papel fundamental no ciclo de vida desses animais.

Devido à proporção atual do projeto, eles têm a necessidade de criar uma sede oficial, já que a atual funciona em um bar. Conseguiram a licença de uso de uma praça abandonada e que se tornava ponto de encontro de casais (dinheiro pra motel ta difícil hein?), drogados, marginais, entre outros, e projetaram a revitalização do lugar e construção de um ambiente que beneficiará toda a comunidade local (lógico que só será útil a quem procurar).

Obviamente, sempre que se tem alguém querendo mudar algo para beneficio de uma maioria, há um grupo que é contra. E no caso do Guajiru não foi diferente. Por mais incrível que pareça, houve pessoas contrárias ao projeto (será que foram os casais “loucamente apaixonados?”) não se sabe com que argumentos... Mas por causa delas, o projeto foi atrasado; acredito que por pouco tempo, já que Rita e seus colaboradores estão fazendo um forte movimento de conscientização junto à população.

O projeto já ganhou tanto “status” que acabou aparecendo no Fantástico, denunciando os efeitos do aquecimento global. Devido ao calor os ovos estão cozinhando e os que sobram há predominância de fêmeas (já que o sexo das tartarugas é definido pelo calor).

O grupo ainda tem que “conviver” com a ignorância de pessoas irracionais que chegaram a fazer tiro ao alvo em um orelhão com os ovos das tartarugas, com o perigo (como foi o caso da Rita que foi perseguida quando fazia uma inspeção noturna), com roubos de ovos e até com ameaças. E por todo este esforço tremendo e tamanha força de vontade vocês estão de parabéns por fazerem um trabalho NÃO REMUNERADO (a Guajiru é uma organização não governamental) tão honroso e de vital importância para a natureza e conseqüentemente para todos nós.



Vale lembrar que ninhos de tartarugas da espécie pente em praias URBANAS só existe na Paraíba, então da para sentir a importância do Projeto Tartarugas Urbanas mantido pela Guajiru.







lol

domingo, 5 de agosto de 2007

A vitória da classe média






Em poucos meses no rio de janeiro morrem centenas de pessoas, pessoas da classe média e da classe pobre. Opa! Gente da classe média morrendo! Caramba! A violência esta invadindo a casa da classe média! Ah! Mas tudo bem, a classe media "tem inteligência" e sabe combater quando esse mal se mete com eles, (-"Fique na sua, não se meta comigo!"), ótimo, quando ela sai gentilmente das casas, tudo volta ao normal: morrem centenas da classe pobre, a violência foi vencida... ...Bem, eh isso que acontece, a classe média está tranquila em nosso país, é assim com os seres humanos, se estão bem, ficam nesse mundo autoenganando-se de que nao há problemas a serem resolvidos, esse egoísmo é a causa da situação deplorável que nosso pais se encontra... se não se tocaram, quem move esse país eh a classe média, ela paga os impostos e movimenta DINHEIRO, portanto, é quem mais tem VOZ para reclamar e exigir as melhorias necessárias, caso um pobre se revolte, exija seus DIREITOS(que é muito dificil, afinal, ele tem educação? sabe o que significa "direito"? E se tem educação, vai ser pobre?! Que nada! Vai ser igual a todo classemediano, comprar um carro, uma casa e relaxar aproveitando o que a vida tem a oferecer), logicamente não lhe darão ouvidos(não desestimulando essa classe, mas estude), é um em um milhão. E agora? Como disse a professora de história: (em uma escola particular) "Para resolver o problema da escola pública, vocês precisam sair daqui e irem estudar lá, só assim ela vai melhorar". Pois é, vamos agora todos lutar pelo pobre!!! Sentiu algo estranho? Não deveria, é isso que você tem que fazer, a mudança começa em cada um de nós, não espere por outros, pela sociedade, comece a fazer o que está ao seu alcance, comprou uma lasanha estragada no supermercado?(- "Ah! ela custa dois reais, deixa pra lá!")Exija uma nova, são pequenas ações que podem nos livrar desse descaso, pense bem, o supermercado vai tomar mais cuidado. Há meios de melhorar sem ir estudar na escola pública, ou se mudar para uma favela, ou acabar seu plano de saúde e ir aos hospitais públicos, claro! Que tal começar votando certo? Não pensar em suas vantagens? No governo atual, nunca a economia fora tão próspera, melhoria para a classe média obviamente, além do voto, interessante tb, seria cobrar ao extremo dos ladrões(entenda, não estou chamando todos os políticos de ladrões, foi apenas um vício de linguagem), ops, políticos, até os já erroneamente eleitos, afinal, ainda está em tempo de tomates e ovos.


Ispinafri

sábado, 4 de agosto de 2007

ORGULHO?!

Presenciamos a cada novo evento do esporte, uma onda de Patriotismo em cada brasileiro. Falsidade ou Ignorância? Será que só vale a pena ser brasileiro quando temos uma medalha no peito ou um troféu nas mãos? O orgulho verde e amarelo não está estampado nas ruas, nem nos corações, está estampado para o mundo, que pode ate acreditar que temos orgulho do nosso país, mas será que realmente temos?
A cada eleição presenciamos uma pequena batalha entre uma sociedade que não quer mudança, mas uma defesa dos seus interesses. Há como ter orgulho de ser brasileiro se elegemos alguém que defende os interesses de uma maioria rica ao invés de elegermos aqueles que querem um lugar melhor para todos viverem? O que é o orgulho de um brasileiro? Ter o melhor futebol do mundo, realizar Jogos Pan-americanos na cidade maravilhosa, ou ter uma péssima distribuição de renda, e ver a cada dia mortes e mais mortes de uma violência que nós geramos?
Nós geramos? SIM, nós, cada uma de nós gera essa violência quando com nosso egoísmo estamos lutando pelos nossos interesses e criticamos aqueles que querem ajudar os mais pobres. Geramos a violência quando criticamos crianças de ruas que pedem dinheiro para se alimentar. “Mas eles se drogam, e acabam com a vida”. Sim, elas fazem isso, mas alguém já se perguntou por que? Elas se drogam para fugir da realidade, uma realidade injusta, um pai que as bate quando chega em casa sem conseguir um emprego, de uma mãe que fica bêbada por que não consegue alimentá-los. São inumeráveis problemas que as crianças, principalmente as das grandes cidades, estão sofrendo enquanto você lê esse texto. Pergunte a si mesmo, se você tivesse ainda entre seis e oito anos, sem entender o que esta acontecendo, se ficaria em casa, apanhando, vendo as pessoas que ama se auto flagelando, ou se sairia às ruas, e se drogariam para esquecer. O mais fácil, ou o mais difícil? Uma escolha obvia, entre se marginalizar ou morrer apanhando.
Será que você, que aplaudiu cada medalha do Brasil no ultimo Pan pode fazer alguma coisa? Claro que pode, convencer mais e mais pessoas a não olharem só para o próprio umbigo, mas ao seu redor, e perceber o quão injustos estamos sendo com as crianças que construíram o futuro dos seus filhos. O sistema é ruim? É, é péssimo, mas nós fazemos parte desse sistema, e somos os responsáveis por mudar. Somos nós que temos que ir as ruas e questionar a má distribuição de renda, as obras publicas atrasadas, um dinheiro que vem, mas ninguém vê.
Nós, BRASILEIROS, temos que lutar pelo que é certo, e mais à frente poderemos gritar até cair que “Somos brasileiros, com muito orgulho e com muito amor”, porque fomos nós que construímos isso, fomos nós, com perseverança e destemidos que conseguimos fazer o Brasil ir sempre em frente, não só economicamente, mas socialmente, um país melhor para se viver, para se admirar, para se ter referencia, para se ORGULHAR.
Deixemos a falsidade e a ignorância de lado. Escolarizemos os jovens, apoiamos os velhos, ajudamos os adultos, e lutemos por algo que pode ser melhor, justo, e grande. Lutemos por uma referencia no exterior que não seja o samba, o futebol ou mesmo bunda grande, mas que seja uma vida melhor, uma analfabetismo zero, menos morte, mais saúde... e coisas que não são impossíveis, e só depende de você fazer ser fácil.

Kilgueri ;D

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Fenômeno Literário ou de vendas?




Dez anos se passaram. Uma história sofrida, comovente, e bilionária. JK Rowling lança seu ultimo livro de uma serie de sete e Harry Potter and the Deathly Hallows causa euforia antes mesmo de chegar as prateleiras. A questão agora é: o que fazer? O que ler? Será que vou conseguir ler algum outro romance ou livro que prenda minha atenção como o bruxinho fez?
Essa é a perguntas que alguns fãs fazem, e pelo visto, uma boa maioria já sabe a resposta. Segunda uma pesquisa feita pelo governo americano e publicada na Folha [22 de Julho] um grande numero de leitores do bruxinho largam o computador para acompanharem a saga, mas depois que terminam de ler seus livros, voltam aos seus afazeres na Internet. E surge a pergunta: Será Harry Potter um fenômeno literário ou vendas?
Para os fãs que se dizem depressivos depois do fim da saga, Harry é mais do que um fenômeno de vendas, mais do que um fenômeno literário, é um fenômeno inominável, que mexe com o coração e a mente, e que “é preciso desenvolvimento intelectual” para se compreender a “verdadeira história”. Tira-se daí a conclusão que uma população de 325 milhões tem tal desenvolvimento intelectual, e talvez uma outra população, quase tão numerosa quanto a Potteriana não tenha, afinal de contas já andam se julgando as pessoas não só pelo que lêem, mas se lêem o bruxinho da testa rachada ou não.
Poucos leitores assíduos do mago dizem que continuaram a ler outras coisas, já a outra parte afirma que ler outros livros não faz mais sentido já que afirmam que nenhum deles se compara a serie. O mundo parece ter se dividido entre os que apóiam o rompimento com a leitura após o termino de Harry Potter, e os que simplesmente crucificam os que farão isso.
Será que vale a pena julgar? Temos ou não o direito de escolher o que ler, se ler, e como ler? Por que não deixar de influenciar as leituras alheias e cuidar da sua própria? Seria Harry Potter tão importante que merecesse a atenção ate daqueles que não o lêem? Faça-se essas perguntas, e veja se é plausível continuar com uma discussão que como tudo no Brasil termine em Pizza.
Kilgueri ;D